sábado, 19 de outubro de 2013

IMIGRAÇÃO: MORTE, LOUCURA E DOENÇA

 




CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O tema é interessante e recorrente na historiografia regional. A imigração do final do século XIX ocorreu no período em que os princípios de higiene e de saúde começaram a ser divulgados e seguidos na Europa. As vacinas ganhavam espaço no combate às doenças, e a eugenia servia como a genealogia para a burguesia, ou espécie de atestado de boa saúde familiar. As doenças familiares nos pequenos povoados do interior no Norte da Itália eram do conhecimento geral, da mesma forma que os vícios e os defeitos físicos e mentais. O casamento entre jovens devia levar em conta tais questões e os pais de família procuravam impedir casamentos com doentes ou com desconfiança de doença.
O objetivo desta comunicação é apresentar as doenças verificadas no início da colonização da Região Italiana no Rio Grande do Sul, abrangendo desde a viagem de navio da Europa até a chegada na colônia Caxias, depois nos primórdios no barracão, e, por fim, nos primeiros tempos da  ocupação.
As fontes foram: Arquivo Histórico Municipal  João Spadari Adami sobre o barracão, correspondência da Comissão de Terras, guias de internamento dos doentes em Porto Alegre, requerimentos das mulheres proprietárias e, por último, histórias de famílias e jornais. O método  utilizado é histórico-estrutural, com técnicas de fichamento das fontes.
 
           
MORTE A BORDO

Nas histórias de família, muitos são os relatos sobre mortes de familiares, em geral de crianças a bordo. A longa viagem, que em média levava 40 dias, aportava em vários locais e trazia em média 1.500 passageiros de terceira classe. As lembranças apontam falta de espaço para movimentação e falta de higiene. Segundo lembranças de Domênico Mezzomo e Tereza Giasson, na viagem iniciada em 24 de fevereiro no navio Mafalda, morreram nada menos que 37 imigrantes nos 58 dias de viagem.[1] As causas, na maioria das vezes, não são explicadas; nessa viagem morreu um dos filhos de Júlio Lorenzoni.
Giovanni Costamilan, com 28 anos, e Maria Michelli, com 29, chegaram ao Brasil em dezembro de 1876. Maria estava grávida de 5 meses e com ela vinham mais 5 filhos, sendo que a mais velha, Giovanna, tinha 11 anos na época e relatou os incidentes para seu  sobrinho Ângelo Ricardo Costamilan.
Conforme Giovanna, o segundo de seus irmãos foi acometido de grave doença a bordo, pois as condições de higiene eram precárias, e o número de imigrantes era muito grande. Depois de vários dias de doença o menino morreu com 9 anos, sendo sepultado no mar.  Outro de seus irmãos faleceu  na viagem para a Colônia Caxias, quando a mula em que viajavam a mãe e o filho que trazia ao colo assustou-se com um animal selvagem que pulou na estrada, derrubando mãe e filho. Ela feriu-se pouco, mas Francesco morreu poucas horas depois de chegar ao Barracão, devido a uma fratura no crânio.[2]

 

MORTE NO BARRACÃO


Quando a família Costamilan chegou ao Barracão da Colônia Caxias, não encontrou médico, pois esse contraíra varíola, que, em 1875, grassava no Barracão. A epidemia, segundo consta, tinha sido breve. Enquanto o menino de dois anos era enterrado, o outro filho de 4 anos foi acometido de croupe, morrendo poucas horas depois no mesmo dia do enterro. Assim, a família ficou reduzida a duas filhas meninas: uma de 11 e outra de 6 anos, tendo perdido três filhos homens em menos de um mês.
Há vários casos de morte ocorridos no Barracão, relatados por imigrantes. A documentação existente do período reforça o  testemunho sobre esses casos. Era comum os imigrantes chegarem enfraquecidos pela viagem; assim, foi  recomendada a construção de enfermarias dentro do barracão pelo diretor da colônia ao inspetor da colonização. A construção de enfermarias ocorria sempre que um novo barracão era construído, ou seja, era grande a preocupação com a saúde. A construção de enfermarias dá a entender que havia preocupação das autoridades brasileiras em prevenir possíveis epidemias e  garantir a sobrevivência dos imigrantes, visando à ocupação da terra. O mesmo cuidado está presente nas grandes hospedarias dos imigrantes, como no Rio de Janeiro e em São Paulo; essas enfermarias não visavam apenas ao  período de quarentena.
 As enfermarias  eram  construídas dentro do barracão, por ser um lugar de acesso fácil aos imigrantes recém-chegados, e para evitar novos gastos com a construção de um prédio específico para tal fim. Observa-se, que a partir de 1879, os gastos com a colonização começaram a ser   cortados.
Com o tempo, o barracão torna-se referência para os  atendimentos médicos aos moradores da colônia. Em um ofício, o diretor da colônia pede para estabelecer, em um barracão abandonado, uma enfermaria para tratar e recolher os “colonos que residirem distantes da sede”.[3] Ao mandar transportar um doente para o barracão, “afim de facilitar-se-lhe todos os meios e recursos de medicação, exigidos pelo seu grave estado de saúde”,[4] a diretoria da colônia reconhece que lá haveria os melhores recursos de medicação para os colonos.
Os agentes da imigração se preocupavam em manter as condições sanitárias da colônia e do barracão. Em documentos diferentes, o diretor da Colônia Caxias avisa que “para evitar a promiscuidade de doentes de moléstias contagiosas e outros”,[5] contratou a construção de duas enfermarias e informa que paga de dois colonos pela limpeza do mesmo e pagou outro colono pelo sepultamento de uma mulher que ali morreu.[6] Também é cobrado do diretor da colônia que conservasse o barracão “em estado de aceio(sic)”.[7]
Mesmo assim, nem sempre havia na colônia médicos. Nos documentos, os responsáveis pela colonização reconhecem a necessidade de se ter um médico, mas, na falta deste, muitas vezes o encarregado da saúde era um farmacêutico prático designado para tais serviços no barracão. Em geral havia um médico responsável  pela colônia.
O serviço de  atendimento à saúde prestado nas enfermarias do barracão era muito significativo, tanto para os imigrantes que chegavam quanto para os colonos já instalados. Um caso ocorrido entre 1890 e 1891, dentro do barracão de imigrantes em Caxias, ilustra bem a situação vivenciada pelos imigrantes.
Contado pelos  historiadores locais, em especial por João Spadari Adami, o episódio da morte mal explicada  das crianças polonesas ocorrida no Barracão, mal-atendidas pelo  farmacêutico prático designado pela Comissão de Terras e Colonização, gera até hoje muitas dúvidas sobre o que poderia  ter acontecido. As dúvidas pairam  sobre a causa da morte das crianças. Sobre a causa há  duas versões: a primeira é de que  teriam morrido devido  à debilidade natural das crianças, pelas condições da viagem e da própria doença; a segunda seria de que o responsável pela saúde teria agido de má-fé ao tratar das crianças.  Analisando os documentos sobre o ocorrido é possível afirmar que existem registros de morte de pelo menos 120 crianças num período de menos de 90 dias. É possível  afirmar ainda que o responsável pelo tratamento dos imigrantes era um boticário prático italiano. Com certeza, o mais importante nesse caso é o desconhecimento sobre qual doença  afetou tais crianças e vários adultos, aproximadamente 190. Levantaram-se várias hipóteses sobre a doença que poderia ter sido tifo, febre tifóide, peste bubônica, varíola ou escarlatina.[8] Não há como provar, através dos documentos, o que realmente aconteceu.. Mas esse caso abre algumas discussões acerca do tratamento médico no início da colonização.
Mesmo sem informações  precisas sobre a natureza da doença, tudo indica que não se tratava de uma epidemia, já que ocorreu principalmente com os imigrantes de origem polonesa. Há apenas um registro dessa doença numa família de origem italiana, sendo inclusive o único caso ocorrido fora do Barracão.
Conta Adami[9] que o pai e três filhos da família do imigrante Giuseppe Zambon contraíram a moléstia; por medo de serem forçados a tomar o remédio do serviço sanitário do barracão, esconderam-se dentro de sua  casa. Tal fato evidencia que a população local sabia que algo estava ocorrendo e que ao remédio de Ronca eram creditadas às mortes, principalmente das crianças. Mesmo escondidos do serviço sanitário do barracão, os Zambons foram encontrados pelo farmacêutico, que os forçou a tomar o tal “óleo fumante”.[10] Após ingerirem o “remédio”, a maior parte da família morre, salvando-se apenas a mãe, que não estava doente e não tomou o remédio. Também merece destaque o fato de o serviço sanitário do barracão atuar fora do prédio designado para suas atividades.
Apesar das acusações feitas por Adami ao farmacêutico prático Hugo Luciano Ronca, de ter cometido um morticínio dos polacos, é provável que ele agisse de acordo com o pensamento das lideranças da época. Os poloneses eram malvistos na colônia, não tinham um Estado que os defendesse. Mesmo os cuidados higiênicos existentes no barracão, o fato de que um grupo novo de poloneses recém chegados, logo após o início da moléstia, não foi separado do grupo dos poloneses doentes. Além disso, havia um médico formado que cuidava dos doentes, mas esse foi substituído pelo Dr. Ronca que era membro do Partido Republicano então no poder.


LOUCURA E MORTE

Em pesquisa realizada sobre mulheres proprietárias, foram coletados dados reunidas em 593 fichas completas e 2.471 fichas incompletas. Os dados coletados nas fichas e  trabalhados de forma estatística possibilitaram obter, com certa precisão, algumas informações importantes sobre as doenças na região.
Ano
Santa Casa
Hospício
Total

Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
1908
8
0
7
2
17
1911
13
5
3
2
23
1912
9
4
1
1
15
1914
14
7
2
3
26
1915
12
7
1
0
20
1916
19
5
5
2
31
1917
12

3
2
2
19
1918
10
4
5
2
21
Total
97
35
26
14
172
Quadro 1: Doentes encaminhados para Porto Alegre (1908 – 1918)
Fonte: Guias de encaminhamento de doentes. AHMMCS

No quadro 1, que abrange período de tempo menor do que o dos requerimentos analisados, constata-se que o número de homens doentes mentais representa 72% e o das mulheres 28%, do total dos casos analisados. Os homens doentes e internados, em número de 123, não podiam atender aos trabalhos da propriedade, sendo estes provavelmente realizados pela mulher e pela família. Os dados coletados indicam que o número de mulheres responsáveis pelas propriedades era bem maior do que aquelas que pediram isenção de impostos, o que significa que muitas mulheres devem ter conseguido pagar as taxas, sem a necessidade de pedidos de clemência fiscal.
Apesar da precariedade dos dados sobre o óbito dos maridos das mulheres proprietárias, derivadas das lacunas no registro, e até do desconhecimento, em alguns casos, da necessidade de realizar registros por ocasião da morte,[11] foi possível levantar alguns dados sobre a idade em que as mulheres ficaram viúvas, em sua maioria entre 25 e 30 anos.
O  número de mulheres responsáveis pela propriedade, por doença ou incapacidade do marido corresponde a 3,65% do total. Dessa forma, cerca de 6% das mulheres proprietárias não eram viúvas, já que seus maridos estavam vivos no momento em que fizeram os requerimentos.
As guias de transporte de alienados para o Hospício São Pedro em Porto Alegre revelam que há mais doentes do sexo masculino do que do feminino e que há um número elevado de doentes mentais na região. Os casos de loucura, por outro lado, são mais numerosos do que aqueles comprovados pelos requerimentos. Comparando o número de requerimentos com o número de Guias de Encaminhamento de doentes tanto para a Santa Casa quanto o para Hospício São Pedro, verifica-se que há mais doentes que requerimentos.

Mariana Mussoi Bascou encaminhou requerimentos à Intendência como proprietária real do lote nº 1, Travessão Vítor Emanuel, na VII ª Légua. Pediu isenção de impostos visto que seu marido sofre de problemas mentais e vê-se na contingência de pedir licença para vender frutas na Praça Dante, no centro da vila. A história de Mariana Bascou diverge da de outras mulheres proprietárias, pois consegue a interdição do marido além de sua internação no Hospício São Pedro em Porto Alegre.[12]
Há mais homens do que mulheres loucos nos primeiros anos da ocupação colonial. Ao que tudo indica, o fato é devido aos contatos maiores dos homens com as autoridades e com outros brasileiros. Utilizando uma abordagem psicológica, pode-se afirmar que a cultura seria a mãe do homem, enquanto a língua, seu pai. Quando a cultura -Mãe e a língua- Pai se tornam escravizadas, ocorre um processo de neurose. Isso significa que a mudança de língua determina mudanças psicológicas graves. Os nativos que são obrigados a renunciar a sua língua primitiva, bem como os imigrantes forçados ou livres que deixam sua pátria adoecem psiquicamente ao introjetar a língua-mãe. Ao serem compelidos pela necessidade a usar a língua do senhor, sua língua materna torna-se a língua do escravo. Segundo Melmann:


A figura do estrangeiro – e mais a do imigrante – não surge como metáfora, análoga à histórica. As migrações parecem produzir uma espécie de histeria “experimental”[...] Se concordarmos em definir a histeria como certa paixão de ser outro, diferente, que leva o sujeito a se afastar da própria filiação, eis que o imigrante se torna histérico por razões históricas e sociais.[13]

Assim, tanto civilizados quanto selvagens são seres reprimidos, uns pela lei, outros pela língua. A cultura vista dessa forma, seria fruto de uma neurose coletiva gerada pelo conquistador – que deseja a liberdade do nativo – e a do colonizado, que deve seguir outras normas e outras normas que não as deles, proferidas em  língua que não é a sua. Assim, o confronto entre opressor e oprimido, portadores de duas culturas, seria também um confronto de neuroses.
Por meio dos requerimentos enviados à Comissão de Terras e mais tarde à Intendência Municipal de Caxias, no período compreendido entre 1875 e 1925, ficou constatado que muitos maridos eram incapaz física e/ou mentalmente.
Ao que tudo indica, tal fato parece ter uma explicação histórica e outra psicológica.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ainda não foi escrita a história das doenças na imigração. Mas há alguns indícios de que deve ser complexa tanto pela carência de dados quanto pelo desconhecimento das doenças que matavam os colonos.
A morte, durante a viagem é uma constante nas histórias de famílias; em geral, a causa era o escorbuto e a diarréia. Nas viagens morriam mais crianças do que adultos. A morte dos adultos era mais sentida do que a das crianças, a morte de um pai de família era mais lamentada do que a da mãe.
Nos barracões fica evidenciado o cuidado que o Estado brasileiro tinha com a saúde, pois os médicos eram funcionários públicos, e as enfermarias eram de uso público. Os casos de erro médico, como o dos poloneses, não eram raros. Raro foi o número expressivo de mortos. Não deixa de ser curioso o fato de existir um sentimento popular na época, e que perpassa a historiografia, ou seja, o erro médico teria motivações políticas. Talvez, apenas testes médicos poderão no futuro resolver a questão.
Há relatos de muitas doenças como a pelagra, a miliaria  entre outras, cujas causas  e  tratamentos são desconhecidos. Sabe-se, também, de seus sintomas, o que facilitaria seu estudo. Em documentos há referências a surtos de varíola, de febre tifóide, de escarlatina e de grupe (difteria). Observa-se que a mortalidade infantil era muito grande, atingindo 70% da crianças nascidas. Por outro lado, constata-se que as mulheres morriam em menor número que os homens, não por serem mais fortes, mas por viverem mais sozinhas em casa.
Ao que tudo indica, aonde passavam tropas e tropeiros eram locais e, que se disseminavam doenças e epidemias. Observa-se que, em lugares mais distantes dos caminhos, como a 4ª e a 14ª Léguas, o número de viúvas era bem menor, onde as estradas provinciais não passavam por ali.
           



REFERÊNCIAS


ADAMI, João Spadari. As vítimas polonesas do barracão. Pioneiro, Caxias do Sul, 2 out 1971,p.11.
ADAMI, João Spadari. As vítimas polonesas do barracão. Pioneiro, Caxias do Sul, 25 set1971, p.7.
ADAMI, João Spadari. As vítimas polonesas do barracão. Pioneiro, Caxias do Sul, 18 out 1971, p.9 e 10
COSTAMILAN, Angelo Ricardo. Homens e Mitos na História do Caxias. Porto Alegre: Est,1989.
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 13 mar 2000. Edição Especial. p. 8-9.
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 14 mar 2000. Edição Especial. p. 12 e 13
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 15 mar 2000. Edição Especial. p. 10 e11
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 16 mar 2000. Edição Especial. p. 16 e 17
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 17 mar 2000. Edição Especial. p. 24 e 25
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 18 e 19 mar 2000. Edição Especial. p. 24 e 25
DAL-RI, Fabiane. Uma Tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 20 mar 2000. Edição Especial. p. 10 e 11
GARDELIN, Mário. A mortandade dos poloneses .Pioneiro, Caxias do Sul, 11 set 1971, p.18.
GIRON, Loriane Slomp. Dominação e Subordinação: mulher e trabalho na pequena propriedade. Porto Alegre: EST/ Letra & Vida, 2008. p.59
GUIAS DE ENCAMINHAMENTO DE DOENTES. AHMMCS
INVENTÁRIO DA DIRETORIA  DA COLÔNIA CAXIAS. AHMJSA, DIR 009 L
INVENTÁRIO DA DIRETORIA DA COLÔNIA CAXIAS. AHMJSA, DIR 1040.
INVENTÁRIO DA DIRETORIA DA COLÔNIA CAXIAS. AHMJSA, DIR 398.
MELMANN, Charles. Imigrantes: incidências subjetivas das mudanças de língua e país. Organização de Conrado Calligaris. São Paulo: Escuta,1992.
MEZZOMO, Alvise Antonio. Centenário de Imigração da Família Mezzomo. Porto Alegre; Caxias do Sul: EST, 1986.
REQUERIMENTO de 18//05/1903.
REQUERIMENTO de 27 de janeiro de 1898 e de 31 de maio de 1898
REQUERIMENTO de 31 de dezembro de 1898.
REQUERIMENTO de 6 de abril de 1898.
REQUERIMENTO de subintendente Joseph Falavigna de 3 de novembro de 1898.




[1]     MEZZOMO, Alvise Antonio. Centenário de Imigração da Família Mezzomo. Porto Alegre; Caxias do Sul: EST,1986. p.18.
[2]     COSTAMILAN Angelo Ricardo. Mitos e homens na história de Caxias. Porto Alegre: Posenato Cultura e Arte, 1969. P 23-25.

[3]             Arquivo Histórico João Spadari Adami (AHMJSA), DIR 001 L.
[4]             Idem.
[5]             AHMJSA, DIR 009 L.
[6]             AHMJSA, DIR 398. O documento informa sobre a doença , mas está ilegível.
[7]             AHMJSA, DIR 1040.
[8]             DAL-RI, Fabiane. Uma tragédia esquecida. Pioneiro, Caxias do Sul, 14 mar. 2000. Edição Especial, p. 9.
[9]             ADAMI, João Spadari. As vítimas polonesas do barracão. Pioneiro, Caxias do Sul, 2 de out. 197, p. 11
[10]            AHMJSA, JSA 020 L.
[11]            Caso que exemplifica o firmado é o de Agostinho Dal Cortivo cuja família afirma que ele faleceu há mais ou menos 18 anos, não tendo sido registrado seu óbito (ofício de 28 de novembro de 1904).
[12]            Encaminhou vários  requerimentos de 1900 a 1918.
[13]            MELMANN, Charles. Imigrante: incidências subjetivas das mudanças de língua e país. Organização de Conrado Calligaris. São Paulo: Escuta,1992. p.68.

Nenhum comentário:

Postar um comentário