quinta-feira, 18 de outubro de 2012


OS SINDICATOS DA COMUNIDADE ( 1977 )
Instituto Bruno Segalla. Rua Adrade Neves . Foto 2012
 
            A Comunidade Sindical existiu de fato e não de direito entre 1933 e 1977. Sua legalização ocorreu muito tempo depois coma criação de uma comunidade assistencialista. Só em 1977, se torna legal a antiga e legítima união, que reunia os associados sindicatos  da União Operária.
De um modo geral,os sindicatos se espelham no mundo da produção .Na medida  em surgem  novas profissões novos sindicatos se formam e na medida  em que elas são extintas os sindicatos deixam de existir. A relação entre profissão e categoria é histórica, bem como entre produção e trabalho.
           
VELHOS  SINDICATOS
A comunidade assistencial foi composta por nove os  sindicatos na época de sua fundação, três foram fundados na década de trinta, dois na década de quarenta e quatro na década de sessenta. (vide QUADRO Nº 1.) De acordo com a data de fundação pode-se classificar os sindicatos como antigos e novos. Antigos são os sindicatos fundados antes de 1945 e  novos os que foram  fundados após essa data. Os sindicatos antigos participavam da Sociedade União Operária, e os novos iniciaram sua participação já nos Sindicatos Reunidos. Alguns dos antigos sindicatos deixaram de funcionar como é o caso dos tanoeiros, dos curtumes e das cantinas. Outros se separaram. São considerados sindicatos antigos: o dos metalúrgicos, o da construção e mobiliário e o da tecelagem.
 
QUADRO Nº 1
SINDICATOS DA COMUNIDADE SINDICAL 1977
Indicadores
Sindicatos de trab.
Data de fundação
nº. associados
Total da  categoria
% associados
Metalúrgicos
6/3/1933
11.000
25.000
44%
Construção e Mobiliário
6/2/1933
5.500
12.668
43%
Alimentação
9/12/1945
3.000
6.000
50%
Vestuário
7/4/1945
2.200
7.000
31%
Tecelagem
1/5/1935
2.000 (?)
5.000 (?)
40%
Vidros e cristais
31/1/1969
209
400
41%
Oficiais Gráficos
29/11/1969
300
600
50%
Joalheria e Pedras Preciosas
1970
220
350
60%
Fonte: Livro se Atas da Comunidade sindical
 
 
SINDICATO DOS METALÚRGICOS

O Sindicato dos Metalúrgicos foi fundado em seis de março de 1933. Reconstruir a história deste sindicato é bastante difícil, pois, em 1964 ocorreu uma intervenção federal, então muitos livros foram apreendidos, muitos dos quais não foram devolvidos. O registro mais antigo existente no Sindicato data de março de 1934 é o  Livro de  Reunião de Diretoria. Não foi encontrado o Livro de Atas das Assembleias Gerais.

A primeira reunião da diretoria registrada é de  23 de março de 1934.Seu Presidente era  Adelino Lucatelli.  No período foram recebidas muitas propostas de novos associados, a indústria metalúrgica estava em fase de expansão. Era a época da produção em série, o aumento da produção acarretava então aumento no número de operários.

            Em 24 de março de 1934, o Sindicato foi recebido na Federação Operária do Estado do Rio Grande do Sul.

Na reunião da Diretoria, de  19 de julho de 1934 foi  lido um apelo enviado pela União dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio de Janeiro, convidando o Sindicato caxiense  para formar  uma Frente única para reivindicarem juntos (Ata nº. 14). Só ficou o convite, pois, no  período que vai de 1º de setembro de 1934 a 27 de fevereiro de 1937 não foram registradas mais   reuniões da  Diretoria.Ou pelo menos os livros foram extraviados.

            Em 1937 foram a ser aceitos novos sócios, sendo elaboradas sete   cadernetas para os associados. Neste ano foi eleito José Piovan para a presidência. É interessante observar que o assunto sobre o pagamento de joias de $ 3:000 (três mil reis) para menores e mulheres,  que fora discutido dois anos antes,foi  retomado, como se  a reunião  se não houvesse  acabado..O  assunto ficara muito  tempo  esquecido.
    É provável que no período de 1935 a 1937 o sindicato tenha ficado acéfalo, pois em cinco de agosto de 1937, foi concedida anistia para os devedores, pois as mensalidades não haviam sido cobradas.

            Em setembro do mesmo ano  foi concedido pelo Sindicato   um empréstimo  de 50$000 para a construção da sede da União Sindicalista..Em 1º de fevereiro de 1938  foi  eleita uma comissão executiva para dirigir o Sindicato no período de 1938-1940.Um dos eleitos  foi  Francisco Abel.

            Em abril o Sindicato  dos Metalúrgicos emprestou  para a União Sindicalista a quantia de 500$000, o mesmo ocorrendo em agosto.Em dezembro de 1938 foi  eleito presidente Arlindo Zuanazzi. Não há explicação dos motivos da saída de Francisco Abel da presidência.

            A partir de julho de 1939 o sindicato dos metalúrgicos passou a se reunir na  sede da União Sindical, para a qual participara  com 1:050$000  que foram gastos na construção daquela sede.

            Em 1º de agosto de 1940 foi nomeado Clodomiro Batista, para tratar com os demais sindicatos, da dissolução da União Sindicalista, de acordo com o decreto lei nº 1.402.

            As diretorias no período compreendido entre 1934 a 1940 passam a se interessar pelos problemas sindicais dos trabalhadores. A ação passa a se dar diretamente nas empresas .Contatos foram estabelecidos com a Metalúrgica Abramo Eberle & Cia em 22 de agosto de 1939para o cumprimento da convenção de 1º de agosto que previa melhores salários para os trabalhadores .  A reunião não teve o êxito esperado, não resultando dela  um acordo,nem a obediência da empresa á convenção.

            Os operários sindicalizados reivindicavam a dispensa do trabalho, ao serem eleitos para algum cargo na diretoria do sindicato. Os entendimentos com as empresas não chegaram a um acordo. Não havendo dispensa do trabalho ocorreu que os líderes sindicais foram obrigados a fazer uma dupla jornada de trabalho. Durante o dia trabalhavam nas empresas e de noite tratavam dos interesses  da categoria .Era muito difícil então participar da diretoria de  um sindicato.O trabalho cansativo do setor metalúrgico impedia uma maior participação dos trabalhadores no  seu órgão de classe. 

            Em três de outubro de 1940 foi convocada uma assembleia geral para a reformulação dos estatutos e da denominação do sindicato, conforme a exigência da Lei Nº 1.402, de cinco de julho de 1939.

            A ação sindical do período de 1940 a 1964 só pode ser reconstruída através de testemunhos orais. A figura que dominou a cena sindical em Caxias, no período foi  Bruno Segalla, que foi  presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de 1955 a 1964.      Em 1955, segundo Segalla, os sindicatos caxienses, especialmente o dos Metalúrgicos restringiam-se ao assistencialismo e a problemas de ordem salarial. Os sindicatos eram considerados estranhos à sociedade, seus líderes dela  desvinculados. 
                    Entre 1937 e 1945 reinara o Estado Novo e as lideranças sindicais deveriam se submeter as ordens da ditadura .Em geral vinculados ao poder sendo considerados  muitos sindicalistas eram considerados como pelegos da ditadura e cevados pelo governo. Bruno Segalla foi metalúrgico, artista e político nasceu em Caxias,em 1922 sua atividade profissional foi desenvolvida na Metalúrgica Abramo Eberle, onde se aposentou em 1975  

Bruno Segalla (1922-2001) Foto Internet

    Militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro )antes de seu ingresso no Sindicato, Segalla participava  de trabalho de apoio aos colegas. Durante a Segunda Guerra algumas empresas metalúrgicas de Caxias como A Eberle e a Gazola foram consideradas de segurança nacional e envolvidas na produção para o conflito.   A  intervenção militar na empresa Abramo Eberle, na qual trabalhava, houve incidentes com o major interventor. A intervenção na empresa foi devida a Segunda Guerra (1939-1945)  durante a qual a indústria metalúrgica foi considerada de segurança nacional. A administração de cada empresa  ficou sob a direção de um  interventor militar. O interventor da Abramo Eberle  resolveu terminar com os feriados municipais, tendo Segalla tomado uma posição contrária. Foram presos por dez dias alguns operários que se opuseram a ação do interventor.

.Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos entre 1955 e 1964, período de grande crescimento do movimento operário tanto nacional como local. Após sua aposentadoria passou a produzir em atelier,no andar  térreo de sua casa situada  na esquina da rua Pinheiro Machado com a Andrade Neves.Durante a Ditadura  Militar (1964-1988) foi preso .A entrevista que serve de base para a pesquisa foi realizadas em 1º de novembro de 1982.A entrevista resultou em quatro horas de gravação , que com as bruscas e constantes mudanças da tecnologia acabaram se perdendo.

Morreu no dia 14 de agosto de 2001 deixando vários monumentos que decoram a cidade. Como o Gigia Bandera e o  Jesus do Terceiro Milênio. Hoje há na cidade há uma fundação e o Instituto que levam seu nome. Foi considerado o maior gravador em metal da América Latina, existindo poucos especialistas no mundo com sua habilidade. São os relatos de Segalla que contam a história do período, sobre o qual não existem livros,.
O fato de Segalla ser gravador e artista conceituado deu-lhe condições que os outros líderes sindicais não possuíam

Monumento à Luiza Eberle , a  Gigia Bandera (Luiza Funileira) obra de Segalla de 1996. Foto 2012

 

“Quando a capacidade intelectual das lideranças em geral era reduzida, com raras exceções. Dada seu pouco conhecimento faziam o jogo dos patrões, havendo casos extremos de líderes sindicais que convocavam as assembleias, mas elas não compareciam.

            As  assembleias  dos trabalhadores metalúrgicos eram realizadas em cinemas locais, como o cine Apolo,  das quais participavam representantes dos patrões e até os próprios patrões. Participar dessas assembleias requeria coragem. Pois poderia resultar em punições e demissões nessa época os sindicatos eram mal vistos pela sociedade,só “ dois ou três gatos pingados participavam das manifestações públicas.” Dizia-se então  que era “a negrada” que compunha a categoria sindical.

            A primeira vez que realizei um discurso público foi na comemoração do dia do Trabalho em  primeiro de maio,em suas palavras  ainda não tinha assumido sua “cara de dirigente “sindical” constituindo esse fato “uma traição a raça e aos costumes dos imigrantes” pois, participaria  de uma organização ao lado da “negrada”. Foi sua decisão mais difícil  a de assumir a posição de  dirigente sindical. Havia naquela manhã de primeiro de maio de 1955, mais  pessoas sobre o correto , armado defronte a Estátua da Liberdade,  na Praça Rui Barbosa do que na assistência.

            Na opinião do líder metalúrgico de então o movimento sindical adquiriu um novo caráter, passando a ser levantadas questões políticas e econômicas nacionais e não só aquelas do interesse exclusivo dos trabalhadores. Questões como a reforma agrária e a política salarial passam a ser assuntos das assembleias gerais dos sindicatos.

            Este desdobramento da ação sindical se prolonga até 1964. Após a revolução o movimento sindical voltou apenas para o assistencialismo.

            Foram realizados congressos gigantescos do movimento operário, sendo que a base programática desde os salários até a luta contra os monopólios estrangeiros, reformas de base e a luta pelo nacionalismo.

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            Foram realizadas de 1955 a 1964 vários movimentos paredistas parciais, dentro das empresas metalúrgicas de Caxias do Sul. Paralelamente o dirigente foi eleito duas vezes vereador e uma vez concorreu a deputado estadual,ficando como suplente.

Somava-se ao movimento operário  o político reivindicatório. A atuação na Câmara de Vereadores foi de molde a levar para dentro do legislativo as lutas operárias. Pertencente ao Partido Comunista, estando este na ilegalidade, os partidos pelos quais concorreu representavam apenas uma legenda para a suas lutas.

            O desenvolvimento do movimento sindical em Caxias do sul esteve vinculado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) apesar desta ligação não ser direta, o advogado do sindicato Dr. Percy de Abreu e Lima, Ernesto Bernardi e Bruno Segalla eram  vinculados ao Partido Comunista.

            Os sindicatos reunidos tornaram-se um centro polarizador dos políticos que passavam pela cidade em busca de apoio popular. Políticos como Janio Quadros, Leonel Brizola passaram pelo sindicato. Altas autoridades da administração dos órgãos previdenciários passaram pela sede do sindicalismo, os líderes sindicais reivindicavam e conseguiam que suas exigências fossem atendidas.

 O trabalho conjunto era facilitado pelo fato de estarem os sindicatos reunidos em uma mesma sede. Reuniões diárias  entre as diversas categorias garantia uma linha de ação conjunta. Os sindicatos realizavam trabalhos nos bairros, discutiam os problemas nacionais. Era realizada  campanha permanentes junto aos bairros, sendo esta sistemática, mais tarde, utilizada pelos políticos.

            Quando ocorreu a Revolução de 1964, e  a intervenção federal, Bruno Segalla foi submetido a   inquérito policial militar (IPM). Foi acusado de ter desviado fundos do sindicato, sendo divulgada uma nota oficial que afirmava que Segalla havia desviado Cr$ 800.000,00. Permaneceu preso durante 60 dias, submetido a julgamento,mas  foi absolvido.

            No período em que liderou a categoria  não eram promovidas viagens para líderes sindicais aos Estados Unidos. Segalla participou de Congressos Internacionais na Alemanha Oriental, na Tchecoslováquia, tendo visitado como convidado a URSS.

            O movimento Nacional havia conseguido desalojar do CNTI o pelego, no dizer de Segalla, Diocleciano de Holanda Cavalcanti, que permaneceu no poder desde a época da ditadura de Vargas, tendo assumido seu lugar vultos de expressão nacional, e os líderes caxienses tiveram nesta atuação marcante ação.

            Segundo Segalla “levou dez anos terminando a greve e insuflando-a em cada dissídio coletivo. Tendo conseguido pleno êxito em 1963, agrupando 95% da categoria.”

            Após a Assembleia os metalúrgicos faziam passeatas, deixando a sede do sindicato terminando-as defronte a Estátua da Liberdade. Era uma forma de demonstrar a força do grupo, pois nesta época as assembleias gerais, ao contrário do que ocorre hoje, eram extremamente concorridas.

            Segalla, dessa forma, estabeleceu uma distinção entre os líderes sindicais após 55 e ao anteriores. Esse se prende ao fato de serem tanto ele como Ernesto Bernardi, profissional conceituados de reconhecida competência. De certa forma esta competência constitui-se num elemento distintivo que deu mais força ao movimento.
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            Na época da Revolução e 1964 foram presas cerca de 20 pessoas, destas a maior parte pertencia as diretorias dos sindicatos e que trabalhavam junto a eles. Foram presos o Dr. Percy de Abreu e Lima, advogado dos sindicatos, Dr. Henrique Ordovaz, médico dos sindicatos, Amin Damian, secretário do sindicato dos metalúrgicos e muitos outros.

            Em 9 de abril de 1964 ocorre a intervenção federal nos sindicatos Reunidos. No Sindicato dos Metalúrgicos foram extintos os mandatos de toda a diretoria, de seus delegados e representantes até o término da intervenção, quando seria eleita nova diretoria. A intervenção no Sindicato é realizada pelo General Itacyr da Rosa Cruz, com a finalidade de supervisionar, manter

serviços, ratificar decisões ou afastar servidores.

            O interventor nomeou diretores que eram Alcides Klaus, Martinho Portolan, Etelvino Sachet, Roberto Chust e Olisses Guerra, estes diretores deveriam verificar o caixa, apurar irregularidades e dar continuidade ao serviço. Esta nomeação ocorre em 15 de abril de 1964.

            Foi nesta ocasião que, segundo Bruno Segalla, o interventor lançou uma nota declarando que o líder sindical demitido e preso, teria usurpado a quantia de CR$ 800.000,00 dos fundos do sindicato. Contra Segalla nada foi constatado, tendo inclusive um crédito a receber.A liderança de Segalla não teve contestadores. Sua ação não se limitava ao acerto com os patrões, o movimento sob sua direção ganhou as ruas: pichamentos, passeatas e alto-falantes foram utilizados para conseguir que sua reivindicações fossem atendidas

            Segundo testemunhas que vivenciaram a intervenção a confusão armada foi tamanha que os líderes sindicais, com exceção dos do sindicato dos metalúrgicos, foram instados a retomarem seus postos.

            Assim, a rotina foi reassumida nos diversos sindicatos. A intervenção se mantém até o dia 29 de junho de 1964, quando é suspensa. O sindicato dos metalúrgicos ficará entregue à diretoria nomeada em 15 de abril de 1964.

            O trabalho do sindicato transcorre normalmente. Foi realizado um dissídio coletivo em 19 de outubro, sendo  aceita uma redução de 85% sobre o solicitado pela classe.  Em dezembro foi nomeado um Conselho Fiscal ad referendum para apreciar as contas do exercício.

            A diretoria nomeada permanece até 26 de setembro de 1965. Sobre a atuação dessa diretoria , os depoimentos são unânimes, realizou bem seu trabalho. É interessante observar que os companheiros julgaram natural terem colegas sido nomeados, alguns inclusive julgaram sua atuação digna de elogios.

            A nova diretoria eleita era composta por Antonio Olivo Frigeri, Inácio da Silva e Romeu Pieruccini. Empossada em 12 de outubro de 1965, não realizou o mesmo tipo de trabalho que as anteriores a 1964.O medo faz milagre em prol da pacificação das classes.

            A ação do sindicato, porém, sob o influxo recente de seu dinamismo, anterior a 1964, não termina de foram abrupta. Assim no dia 15 de junho de 1966 foi realizada uma assembléia geral com o objetivo de discutir o dissídio salarial. Cerca de 1.308 associados participaram da assembléia, o pequeno auditório da antiga sede ficou totalmente lotado. Os presente constituíam 1/3 da categoria e decidiram-se pela greve.  Da Assembléia participaram além da diretoria o Dr. Antonio Carlos Bonet Nunes, Promotor Público designado pelo procurador regional do Trabalho, Dr. José Antonio Ponzi, consultor jurídico do sindicato, e um representante do governador do estado Ildo Meneguetti que gestionou para que o movimento grevista não se concretizasse.

            Em 28 de março de 1968 foram escolhidos como vogal e suplente Romeu Pieruccini, Olivio Friegeri e Inácio Silva.    A acomodação se processou com uma precisão milimétrica. As Assembléias se esvaziavam e o poder foi  único elemento que fez com que grupos disputem os cargos nas eleições.
Congraçamento na Eberle  1941.Reunindo patrões eoperários AHMJSA
            Frigeri foi eleito em 1969. Havia na região 25 mil metalúrgicos destes  11 mil (44% )eram sindicalizados.

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